O renomado ex-jogador da Seleção Brasileira de Basquete Jorge Guerra, mais conhecido como Guerrinha, estará na região na próxima semana em uma iniciativa esportiva promovida pelo Sesc Birigui, trazendo consigo não apenas sua expertise, mas também oportunidades de aprendizado e interação para a comunidade local. A ação faz parte da programação especial do Sesc em comemoração ao Dia do Desafio, uma celebração global da atividade física e do esporte.
Na próxima quarta-feira, 15, Guerrinha ministrará o curso de formação “Basquete Educação”, direcionado especialmente aos professores da região. Nesta ação, serão oferecidas ferramentas práticas e pedagógicas desenvolvidas pelo ex-atleta da seleção durante sua carreira. Os participantes terão acesso a informações sobre regras, exercícios, conteúdos de apoio e até sugestões de atividades e dicas para adaptar espaço e estrutura para as aulas. As turmas já estão fechadas.
Na quinta, 16, e sexta, 17, Guerrinha passará por algumas cidades da região, comandando clínicas de basquete abertas à comunidade. Na quinta, às 9h, o encontro será no Ginásio de Esportes José Garcia, em Guararapes, e às 15h, no Ginásio Antônio Sanches, em Ilha Solteira. Na sexta-feira, às 9h, o profissional estará no Ginásio Municipal João Santos Meira, em Lins, e às 18h, no Sesc Birigui.
Nessa circulação esportiva, Guerrinha fará um bate-papo com os presentes, contando um pouco de sua vasta experiência e dando dicas técnicas sobre a modalidade. A entrada é gratuita.
“Nesse formato criado pelo Sesc e que eu já levei para várias cidades do país, a gente aborda o basquetebol de várias formas: do social, do colegial, da iniciação, do treinamento, e vamos trocando conhecimento. Por eu ter sido jogador de seleção e ser técnico atuante do NBB (Novo Basquete Brasil) – nome do campeonato brasileiro adulto masculino de basquete – isso chama atenção e atrai mais pessoas, o que é extremamente positivo”, diz.
Para o técnico, envolver prefeituras e escolas é essencial, porque são os educadores que vão ter contato com os jogadores iniciantes e que vão difundir o basquete no país do futebol.
“O futebol no Brasil é hors-concours. Mas o vôlei e o basquete são dois esportes que agregam torcedores, competidores, têm competições bem organizadas, a nível de liga nacional, categorias de base, federação. Eu vejo que o basquete vem crescendo a nível de clubes e associações. O que falta no Brasil é voltar a investir na base da pirâmide, que é a escolar, porque se tiver o esporte nas escolas, aumenta o número de praticantes”, defende.
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