SAÚDE

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Birigui zera casos de transmissão de HIV de mãe para bebê na gestação ou parto

Birigui zera casos de transmissão de HIV de mãe para bebê na gestação ou parto

Santa Casa de Birigui recebeu equipe do Ministério da Saúde para certificação da eliminação da transmissão vertical, quando a mãe passa o vírus ao bebê.

Santa Casa de Birigui recebeu equipe do Ministério da Saúde para certificação da eliminação da transmissão vertical, quando a mãe passa o vírus ao bebê.

Por Ana Carolina Gonçalves | 08/09/2023 | Tempo de leitura: 2 min
da Redação

Por Ana Carolina Gonçalves
da Redação

08/09/2023 - Tempo de leitura: 2 min

Assessoria de Imprensa

Equipe Nacional de Validação do Ministério da Saúde que esteve na Santa Casa de Birigui junto com a equipe do hospital da cidade

A Santa Casa de Birigui recebeu, nesta quarta-feira, 6, a Equipe Nacional de Validação do Ministério da Saúde para o encerramento do processo de certificação da eliminação da transmissão vertical do HIV, ao qual o município pleiteia. Os técnicos conheceram a maternidade do hospital.

O HIV é o vírus causador da Aids, e na transmissão vertical é passado da mãe para o bebê durante a gestação ou no parto, quando a mulher não é diagnosticada ou tratada adequadamente. A infecção também pode ser transmitida durante a amamentação.

Os técnicos foram recebidos no hospital pelo interventor Alex Brasileiro, a diretora administrativa e financeira, Eunice Masson, a diretora assistencial, Bruna Perassoli Teixeira, secretária de saúde, Cássia Rita Santana Celestino, e infectologista Dr. Igor Barcellos Precinoti.

Desde o dia 4, a equipe visitou o SAE (Serviço de Atendimento Especializado), o Centro Pop, um laboratório e a UBS (Unidade Básica de Saúde) do bairro João Crevelaro para compreender como funciona a rede, desde o diagnóstico de uma mãe com HIV, e acompanhamento para que a doença não seja transmitida para o bebê.

Atendimentos
Conforme a coordenadora do Programa Municipal IST/Aids e Hepatites Virais, Layane Nayara Requenha de Souza, Birigui oferta assistência para prevenção, diagnóstico e tratamento de ISTs/HIV no Serviço de Atendimento Especializado e, também, a partir de ações desenvolvidas na Atenção Básica.

O município alcançou o principal indicador para a certificação por não ter casos de crianças infectadas pelo HIV em 2020. Naquele ano, foram registradas três gestantes com o vírus. Em 2021 não houve gestantes diagnosticadas e, em 2022, manteve zerado os casos de transmissão de mãe para bebê.

A certificação depende da avaliação de dados epidemiológicos e assistenciais e de direitos humanos, e reflete a qualidade da assistência no pré-natal, parto, puerpério e seguimento da criança, bem como reconhece o trabalho realizado pela rede pública de saúde na eliminação da transmissão vertical do HIV.

Certificação
A Certificação da Eliminação da Transmissão Vertical do HIV é uma estratégia do Ministério da Saúde para fortalecer a gestão e a rede de atenção do SUS (Sistema Único de Saúde). O objetivo é aprimorar as ações de prevenção, de diagnóstico, de assistência e de tratamento das gestantes e das crianças.

Além disso, busca garantir a qualificação da vigilância epidemiológica e dos sistemas de informação, monitoramento e avaliação contínua das políticas públicas voltadas à eliminação da transmissão vertical e do HIV no Brasil. O processo de certificação será finalizado e divulgado em dezembro.

São elegíveis à certificação municípios com mais de 100 mil habitantes e que atendam a critérios estabelecidos no Guia de Certificação da Eliminação da Transmissão Vertical de HIV e/ou Sífilis, em consonância com a Organização Pan-Americana da Saúde e OMS (Organização Mundial da Saúde).

A Santa Casa de Birigui recebeu, nesta quarta-feira, 6, a Equipe Nacional de Validação do Ministério da Saúde para o encerramento do processo de certificação da eliminação da transmissão vertical do HIV, ao qual o município pleiteia. Os técnicos conheceram a maternidade do hospital.

O HIV é o vírus causador da Aids, e na transmissão vertical é passado da mãe para o bebê durante a gestação ou no parto, quando a mulher não é diagnosticada ou tratada adequadamente. A infecção também pode ser transmitida durante a amamentação.

Os técnicos foram recebidos no hospital pelo interventor Alex Brasileiro, a diretora administrativa e financeira, Eunice Masson, a diretora assistencial, Bruna Perassoli Teixeira, secretária de saúde, Cássia Rita Santana Celestino, e infectologista Dr. Igor Barcellos Precinoti.

Desde o dia 4, a equipe visitou o SAE (Serviço de Atendimento Especializado), o Centro Pop, um laboratório e a UBS (Unidade Básica de Saúde) do bairro João Crevelaro para compreender como funciona a rede, desde o diagnóstico de uma mãe com HIV, e acompanhamento para que a doença não seja transmitida para o bebê.

Atendimentos
Conforme a coordenadora do Programa Municipal IST/Aids e Hepatites Virais, Layane Nayara Requenha de Souza, Birigui oferta assistência para prevenção, diagnóstico e tratamento de ISTs/HIV no Serviço de Atendimento Especializado e, também, a partir de ações desenvolvidas na Atenção Básica.

O município alcançou o principal indicador para a certificação por não ter casos de crianças infectadas pelo HIV em 2020. Naquele ano, foram registradas três gestantes com o vírus. Em 2021 não houve gestantes diagnosticadas e, em 2022, manteve zerado os casos de transmissão de mãe para bebê.

A certificação depende da avaliação de dados epidemiológicos e assistenciais e de direitos humanos, e reflete a qualidade da assistência no pré-natal, parto, puerpério e seguimento da criança, bem como reconhece o trabalho realizado pela rede pública de saúde na eliminação da transmissão vertical do HIV.

Certificação
A Certificação da Eliminação da Transmissão Vertical do HIV é uma estratégia do Ministério da Saúde para fortalecer a gestão e a rede de atenção do SUS (Sistema Único de Saúde). O objetivo é aprimorar as ações de prevenção, de diagnóstico, de assistência e de tratamento das gestantes e das crianças.

Além disso, busca garantir a qualificação da vigilância epidemiológica e dos sistemas de informação, monitoramento e avaliação contínua das políticas públicas voltadas à eliminação da transmissão vertical e do HIV no Brasil. O processo de certificação será finalizado e divulgado em dezembro.

São elegíveis à certificação municípios com mais de 100 mil habitantes e que atendam a critérios estabelecidos no Guia de Certificação da Eliminação da Transmissão Vertical de HIV e/ou Sífilis, em consonância com a Organização Pan-Americana da Saúde e OMS (Organização Mundial da Saúde).

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