JÚRI POPULAR

Tribunal do Júri julga no próximo dia 31 homem acusado de assassinato no Hilda Mandarino

O réu, Affonso Portes de Sousa, é acusado de matar o desafeto Alex Garcia de Souza, o Tio Chico, com quatro tiros, no ano de 2016; o crime foi cometido na porta da casa da vítima

Por Lauro Sampaio | 22/05/2023 | Tempo de leitura: 2 min

Imagem Ilustrativa

Na ocasião, Affonso Portes de Sousa, o acusado do crime, afirmou à polícia que 'estava em guerra' com a vítima e que um deles seria morto
Na ocasião, Affonso Portes de Sousa, o acusado do crime, afirmou à polícia que 'estava em guerra' com a vítima e que um deles seria morto

A Justiça de Araçatuba marcou para o próximo dia 31 de maio, a partir das 9h, o julgamento do réu Affonso Portes de Sousa, acusado de um homicidio qualificado cometido em 2016 no bairro Hilda Mandarino. Será a oitava sessão do Tribunal do Júri do ano na cidade.

De acordo com a sentença de pronúncia, Affonso matou Alex Garcia de Souza com quatro tiros, na noite de 6 de fevereiro de 2016, na rua Sargento Policial Militar Gilberto Batista de Souza. A vítima era conhecida como "Tio Chico". Caso seje condenado, o réu pode pegar uma pena que varia de 8 a 20 anos de reclusão.

Segundo a Justiça, na noite do crime, Affonso chegou na garupa de uma motocicleta azul pilotada por um amigo e cercou Tio Chico, que estava na rua, dizendo "vamos resolver essas ídeias (sic). Ato contínuo, o acusado desceu com o capacete na cabeça, sacou uma arma de fogo e disparou quatro tiros contra a vítima, que correu para dentro de casa e morreu na porta do banheiro.

Após ter matado o desafeto, Affonso retomou assento na motocicleta e fugiu, mas, devido ao grande número de testemunhas, logo foi localizado e preso pela Polícia Militar. Na ocasião, ele afirmou que "estava em guerra" com a vítima e que um deles seria morto.

A Justiça informou na sentença de pronúncia que ambos (Tio Chico e Affonso) já tinham desavenças e que um estava jurando o outro de morte já fazia anos. Os motivos seriam vários, desde mulheres até a morte de um colega de Affonso, cuja autoria o réu imputou a Tio Chico.

Uma das testemunhas disse que viu quando os motoqueiros chegaram e informou ter saído correndo ao ver o garupa descer e sacar um revólver contra Tio Chico. O avô da vítima foi outro a presenciar o homicídio, pois estava sentado num banquinho de madeira na calçada e viu o neto ser baleado e morto na porta do banheiro da casa.

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