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30 de março de 2023

Inquérito

Inquérito

Promotoria de Justiça quer reconstituir morte de ex-policial pela mulher, também PM

Promotoria de Justiça quer reconstituir morte de ex-policial pela mulher, também PM

Promotor diz que entender a dinâmica do que ocorreu na residência onde o casal morava, no Jardim da Luz, em Araçatuba, é primordial para o inquérito, ainda em andamento na polícia

Promotor diz que entender a dinâmica do que ocorreu na residência onde o casal morava, no Jardim da Luz, em Araçatuba, é primordial para o inquérito, ainda em andamento na polícia

Por Lauro Sampaio | 07/03/2023 | Tempo de leitura: 2 min
Da Redação/Folha da Região

Por Lauro Sampaio
Da Redação/Folha da Região

07/03/2023 - Tempo de leitura: 2 min

Reprodução

Segundo a Polícia, apuração do inquérito está em fase bem adiantada - já foram ouvidos a policial, vizinhos e parentes

A Promotoria de Justiça de Araçatuba confirmou nesta terça-feira, 7, que haverá a reconstituição do caso da PM feminina, identificada como Bruna, que assassinou o marido, o ex-policial militar Matheus Mendonça Rodrigues, 30 anos, com quatro tiros. O crime ocorreu no mês passado na residência onde os dois moravam, no Jardim da Luz, em Araçatuba, após uma briga do casal e a mulher, que está em liberdade, alega que agiu em legítima defesa por sofrer violência doméstica.

"Sim, eu vou pedir a reconstituição para que o inquérito venha completo para o Ministério Público", disse o promotor Adelmo Pinho, revelando ainda que o caso está na fase de inquérito policial e que a peça ainda não chegou ao MP.

Segundo a equipe do delegado César Yoshio Takahashi, a apuração do inquérito está em fase bem adiantada - já foram ouvidos a policial, vizinhos e parentes. Devido a repercussão da reconstituição, revelada com exclusividade pela FR, alguns policiais tentaram negar esse rito do inquérito, mas o promotor Adelmo Pinho confirmou a realização da reconstituição para melhor elucidar as dúvidas referentes à dinâmica dos acontecimentos na residência do casal.
No dia do assassinato, segundo um policial relatou à reportagem da FR, uma técnica foi até a residência do casal para instalar câmeras de segurança e viu quando Matheus teria ficado agressivo com a esposa.

“Essa técnica de segurança disse que Matheus ficava mexendo no celular sem parar. A mulher dele desconfiou e pediu para ver o celular, momento em que ele ficou agressivo e começou a agredi-la. A Bruna foi até a cama, pegou o revólver que ela escondeu debaixo do travesseiro e deu quatro tiros nele. A tese da legítima defesa, por enquanto, está bem configurada. Temos relatos de que o Matheus já a agredia com violência há um ano, seja com espancamento até agressões verbais muito fortes", disse este policial ouvido no inquérito.

Tão logo seja realizada a reconstituição, a equipe do delegado César Takahashi espera relatar o inquérito e encaminhá-lo para análise do Ministério Público.

PM feminina está isenta de apuração de conduta junto à corporação

Ainda no dia do crime, a PM informou que a policial feminina não seria submetida a procedimento administrativo, pelo menos enquanto perdurasse o andamento do processo, até sua conclusão.

Segundo a corporação, tanto no artigo 23 do Código Penal como no artigo 42 do Código Penal Militar são previstos os chamados excludentes de ilicitude – estado de necessidade; legítima defesa; estrito cumprimento de dever legal ou no exercício regular de direito, que diz não haver crime quando o agente “pratica o fato espelhado (legítima defesa).

A Promotoria de Justiça de Araçatuba confirmou nesta terça-feira, 7, que haverá a reconstituição do caso da PM feminina, identificada como Bruna, que assassinou o marido, o ex-policial militar Matheus Mendonça Rodrigues, 30 anos, com quatro tiros. O crime ocorreu no mês passado na residência onde os dois moravam, no Jardim da Luz, em Araçatuba, após uma briga do casal e a mulher, que está em liberdade, alega que agiu em legítima defesa por sofrer violência doméstica.

"Sim, eu vou pedir a reconstituição para que o inquérito venha completo para o Ministério Público", disse o promotor Adelmo Pinho, revelando ainda que o caso está na fase de inquérito policial e que a peça ainda não chegou ao MP.

Segundo a equipe do delegado César Yoshio Takahashi, a apuração do inquérito está em fase bem adiantada - já foram ouvidos a policial, vizinhos e parentes. Devido a repercussão da reconstituição, revelada com exclusividade pela FR, alguns policiais tentaram negar esse rito do inquérito, mas o promotor Adelmo Pinho confirmou a realização da reconstituição para melhor elucidar as dúvidas referentes à dinâmica dos acontecimentos na residência do casal.
No dia do assassinato, segundo um policial relatou à reportagem da FR, uma técnica foi até a residência do casal para instalar câmeras de segurança e viu quando Matheus teria ficado agressivo com a esposa.

“Essa técnica de segurança disse que Matheus ficava mexendo no celular sem parar. A mulher dele desconfiou e pediu para ver o celular, momento em que ele ficou agressivo e começou a agredi-la. A Bruna foi até a cama, pegou o revólver que ela escondeu debaixo do travesseiro e deu quatro tiros nele. A tese da legítima defesa, por enquanto, está bem configurada. Temos relatos de que o Matheus já a agredia com violência há um ano, seja com espancamento até agressões verbais muito fortes", disse este policial ouvido no inquérito.

Tão logo seja realizada a reconstituição, a equipe do delegado César Takahashi espera relatar o inquérito e encaminhá-lo para análise do Ministério Público.

PM feminina está isenta de apuração de conduta junto à corporação

Ainda no dia do crime, a PM informou que a policial feminina não seria submetida a procedimento administrativo, pelo menos enquanto perdurasse o andamento do processo, até sua conclusão.

Segundo a corporação, tanto no artigo 23 do Código Penal como no artigo 42 do Código Penal Militar são previstos os chamados excludentes de ilicitude – estado de necessidade; legítima defesa; estrito cumprimento de dever legal ou no exercício regular de direito, que diz não haver crime quando o agente “pratica o fato espelhado (legítima defesa).

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